quinta-feira, 3 de junho de 2010

Quando o assessorado não quer...

O técnico da seleção brasileira é a grosseria em pessoa. Não perde uma oportunidade para bater de frente com a imprensa. E como fica Rodrigo Paiva? O experiente assessor de imprensa da CBF, já não sabe mais o que fazer. Com pouco apoio popular, Dunga recebeu a dica de tentar falar diretamente com o torcedor nas entrevistas ao vivo. Ótima instrução do assessor. Mas seria melhor se o técnico parasse de tratar os jornalistas como inimigos.

Jorginho, auxiliar da seleção, assim como Dunga, gosta de "ensinar" quais perguntas devem ser feitas, além de cobrar do jornalista uma postura de torcedor. Jorginho chegou ao cúmulo de falar: " Vocês(jornalistas) dependem do sucesso da seleção. Caso a seleção chegue longe, vocês terão maior oportunidade de trabalho e destaque." Dunga já pediu até a cabeça de alguns jornalistas.

A impressão é que Rodrigo Paiva desistiu dos dois. Com a bela ajuda da Rede Globo, Rodrigo espera ansiosamente o fim da competição para a demissão de Dunga, que acontecerá independente do resultado. A troco de entrevistas exclusivas com Dunga e outros privelégios, como ser a única equipe de TV brasileira na pista do aeroporto de Joanesburgo no desembarque da seleção, a Globo não pressiona o técnico. Acredito que Rodrigo Paiva tenha explicado como devia ser a relação com a imprensa, mas o "Guerreiro" não tem comprometimento com o assessor.

Dunga está longe de ser mal assessorado. Mas não aceita e não entende o relacionamento com a mídia. Tem uma mágoa eterna. Quando recebeu a taça de campeão em 1994, disse: " Isso é pra vocês, seus traíras filhos da puta!"Recado claro e direto para os jornalistas que criticavam a burocrática seleção de Parreira. Imagina o que ele vai dizer caso a seleção conquiste o Hexa.

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