domingo, 13 de junho de 2010

Tenso II

Após a declaração da Daniela Albuquerque, da Rede TV, que decidiu pelo curso de jornalismo depois de ler uma embalagem de Toddynho, Nicole Bahls, que além de ser panicat é formada em jornalismo, em entrevista a revista da TV dos Diários associados, afirmou que usa no programa tudo que aprendeu na faculdade. Qual será a faculdade que teve orgulho de ensinar o que ela faz no programa?

Confira as técnicas de reportagem de Nicole Bahls.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Meteoro da Paixão

No último dia 29, uma polêmica estorou na internet. A divulgação de uma suposta conversa do cantor Luan Santana pelo msn pois em dúvida a opção sexual da estrela. Na conversa, o galã das adolescentes elogiava um modelo. A questão não é a opção sexual do cantor, isso não tem a menor importância para o blog. Mas, sim, se foi sorte ou uma ação rápida da assessoria do cantor para preservar o lugar do cantor no imaginário da fãs.Tirem suas próprias conclusões.

Três dias após a divulgação da notícia, os veículos receberam várias fotos, com boa qualidade, não só em resolução, mas no enquadramento, de Luan Santana com uma suposta namorada. Os dois estavam em uma piscina de um hotel, em goiás, aos beijos e abraços. Dentre as várias fotos, só se consegue identificar o cantor. Segundo o e-mail recebido pelas redações, a foto foi tirada por um funcionário do hotel que não quis se identificar.

Acredito que tenha sido uma ação da assessoria de imprensa do cantor, que apesar de não parecer muito ética, é o que acontece no dia-a-dia. Mas a assessoria também divulgou nota no site do cantor que diz que os únicos meios de contato com o cantor são o blog oficial e pelo Twitter.E você o que acha? Foi ou não a assessoria do cantor?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Quando o assessorado não quer...

O técnico da seleção brasileira é a grosseria em pessoa. Não perde uma oportunidade para bater de frente com a imprensa. E como fica Rodrigo Paiva? O experiente assessor de imprensa da CBF, já não sabe mais o que fazer. Com pouco apoio popular, Dunga recebeu a dica de tentar falar diretamente com o torcedor nas entrevistas ao vivo. Ótima instrução do assessor. Mas seria melhor se o técnico parasse de tratar os jornalistas como inimigos.

Jorginho, auxiliar da seleção, assim como Dunga, gosta de "ensinar" quais perguntas devem ser feitas, além de cobrar do jornalista uma postura de torcedor. Jorginho chegou ao cúmulo de falar: " Vocês(jornalistas) dependem do sucesso da seleção. Caso a seleção chegue longe, vocês terão maior oportunidade de trabalho e destaque." Dunga já pediu até a cabeça de alguns jornalistas.

A impressão é que Rodrigo Paiva desistiu dos dois. Com a bela ajuda da Rede Globo, Rodrigo espera ansiosamente o fim da competição para a demissão de Dunga, que acontecerá independente do resultado. A troco de entrevistas exclusivas com Dunga e outros privelégios, como ser a única equipe de TV brasileira na pista do aeroporto de Joanesburgo no desembarque da seleção, a Globo não pressiona o técnico. Acredito que Rodrigo Paiva tenha explicado como devia ser a relação com a imprensa, mas o "Guerreiro" não tem comprometimento com o assessor.

Dunga está longe de ser mal assessorado. Mas não aceita e não entende o relacionamento com a mídia. Tem uma mágoa eterna. Quando recebeu a taça de campeão em 1994, disse: " Isso é pra vocês, seus traíras filhos da puta!"Recado claro e direto para os jornalistas que criticavam a burocrática seleção de Parreira. Imagina o que ele vai dizer caso a seleção conquiste o Hexa.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nike x Adidas - A disputa pela bola começou antes

Uma briga de cachorros grandes agita os bastidores da Copa do Mundo de 2010. Às vésperas do maior evento esportivo do mundo, Adidas e Nike travam uma batalha por causa da Jabulani, a bola da Copa. Fabricada pela Adidas, empresa que tem a maior tradição na confecção de bolas, tem sido muito criticada pelos jogadores de várias seleções. Jogadores estes, que em sua maioria, são patrocinados pela Nike. Empresa que sonha em um dia produzir a bola da competição.

A bola de futebol profissional tem o peso não inferior a 410g e não superior a 450g. O bom senso nos levar a crer que seja quase impossível sentir a diferença, 40g. Nem com a mão conseguimos sentir a diferença. Júlio César, patrocinado pela Nike e goleiro da seleção canarinho, foi duro com às críticas: " A bola é horrível!". Foi acompanhado por outros jogadores, também patrocinados pela Nike, como Luis Fabiano, Júlio Baptista e Felipe Mello. De acordo com Felipe Mello, a bola é uma "patricinha". Não gosta de ser chutada.

Jogadores de outras seleções, como Iker Cassilas, Espanha, Buffon, Itália, ambos goleiros, patrocinados por Reebok e Puma, respectivamente, também pegaram pesado nas críticas. O fato é que os "lobistas"(sem crítica) das empresas estão tendo muito trabalho e a assessoria de imprensa da Adidas não tem mais folga.

A briga é pesada e promete, cada vez mais, aparecer em outras competições. O mercado esportivo gera bilhões de dólares todo ano.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

MME precisa ajustar os ponteiros

O horário de verão terminou hoje, 21 de fevereiro. O que a assessoria do Ministério de Minas e Energia(MME) não consegue terminar, é com a cobertura equivocada da imprensa. Entra ano, sai ano, o erro é o mesmo. Os jornais sempre focam a cobertura na baixa economia gerada pelo horário controverso. Talvez esta distorção seja proposital, só para bater no governo. Coisa de mau profissional. Não acredito na incompetência da assessoria do Ministério, mas alguma coisa não está funcionando. Pra quem não sabe, o objetivo do horário de verão não é a economia de energia. Mas, sim, diluir o consumo do horário de pico. Por isso, uma hora a mais com sol. Até gera economia de energia, mas essa não é a ideia.

Nessas situações, a assessoria deve adotar uma postura mais pro-ativa. Organizar uma palestra com os técnicos do órgão, uma cartilha etc. O que não pode acontecer, é deixar que a cobertura distorça o real significado da medida. O que causa uma passivo de imagem em um programa essencial para o país. A cobertura, de um modo geral, vai pela linha do: " Horário de verão gera economia de apenas o,5% de energia". Pensem comigo, não existe motivo pra ficar 1/3 do ano com horário de verão para esta economia.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A Globo não sabe o que é notícia

No próximo dia 12, em Vancouver, começa a 21º edição dos Jogos Olímpicos de Inverno. Nós, brasileiros, estamos sendo representados por cinco atletas. Isabel Clark, Jaqueline Mourão, Jhonathan Longhi, Leandro Ribela e Maya Harrisson. Isabel Clark, do snowboard, é o destaque do Brasil. Em 2006, em Turim, a carioca foi nona colocada. O melhor resultado da história do país.

A Rede Globo ignora completamente os jogos de Vancouver. Isso porque a Rede Record é a detentora dos direitos de transmissão em rede aberta no Brasil. Agora, a Globo tem que decidir se escolhe levar a informação aos telespectadores ou continua na sua histórica conduta de só noticiar o que lhe convém. Só pra lembrar, a Record também tem os direitos de transmissão dos próximos Jogos Panamericanos e Olímpicos. É esperar pra ver se a Globo manterá esta postura diante dos próximos eventos esportivos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Twitter

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Procure trabalho, não procure emprego

O mercado para jornalistas está cada dia mais fechado. Quem não têm muitos contatos na área, dificilmente consegue alguma oportunidade. Ainda mais pra quem, que por algum motivo, não estagiou. A situação fica mais difícil. Nas assessorias acontece muito a dança das cadeiras, algum assessor sai de uma empresa e, rapidamente, está empregado. Por méritos. Mas essa dança das cadeiras prejudica quem quer entrar no meio.

Apesar deste meio das assessorias ter essa "panelinha", é um mercado com muitas oportunidades. Por isso, pare de procurar emprego, procure trabalho. Muitas empresas precisam de pessoas que cuidem da comunicação. Mesmo as empresas de pequeno porte que, geralmente, usam pessoas que não entendem de comunicação para fazer este trabalho. Então, faça um projeto, apresente aos possíveis clientes, mostre a importância de se cuidar da comunicação. Seja com clientes, colaboradores, fornecedores etc. Seja criativo.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Fora da Ordem

A mudança de presidência na Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) não começou muito bem, pelo menos, para a imagem da OAB. Notícias relacionadas ao pedido de impeachment do governador, protocolado pela Ordem,
sumiram do site quando o novo presidente, Francisco Caputo, assumiu o cargo.

Caputo possui ligações com o governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido), que aparece em uma gravação recebendo dinheiro do antigo secretário de governo Durval Barbosa. Pois bem, Caputo faz parte do escritório que defende o governador. Você não leu errado, nem me confundi não hora de escrever. É faz. No presente mesmo.

Para conseguir manter uma imagem credível, não basta ser honesto, tem que parecer. A presidência da Ordem passa longe de parecer. Em um primeiro momento, a assessoria disse que era um processo normal, pois as notícias estavam sendo atualizadas. Perceberam que ninguém era besta de acreditar que só as notícias do governador iriam ser "atualizadas". Misteriosamente, o site saiu do ar. Pronto. Agora, a desculpa é que um problema técnico apagou as notícias e que o site saiu do ar para reformulação.

Na página, diz que o site voltará em breve, porém, o que vai demorar voltar é a boa imagem que tinha a instituição até o mês passado.

Não precisamos da Globo.

Outra dificuldade é quando o cliente não sabe qual o seu público alvo. Por exemplo, se o público da empresa tem o perfil jovem, com nível de escolaridade alta, um jornal popular não pode ser o foco da comunicação. Com esse perfil, as mídias digitais vão trazer resultados melhores. Este é o público que domina a internet, seja no Orkut, Twitter, Youtube etc. Assim como mostrar o que é notícia para o assessorado é responsabilidade do assessor, identificar o seu público alvo e mapear os veículos mais interessantes, também cabe a nós.

Já tive clientes que queriam estar na Globo de qualquer jeito. Foi difícil explicar que para o público que ele queria atingir seria muito melhor ele participar de uma entrevista na rádio, de preferência no horário da tarde. A empresa, que prestava serviço, tinha como alvo, basicamente, o aposentado de baixa renda.Quase todas "vovozinhas" ficam a tarde ouvindo rádio e arrumando alguma coisa em casa. Confesso que adoro essa situação, trabalhar com veículos segmentados, sem precisar da "grande mídia" e mostrar que é possível ter ótimos resultados.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Isso não é notícia

Muitos assessores enfrentam dificuldades de explicar para os clientes, que o que ele acha que vai ser capa de todos os jornais, na verdade, vai ser uma notinha, e olhe lá. Existe uma caso famoso, que é o seguinte, um determinada empresa, estava fazendo uma campanha para encontrar pessoas desaparecidas.

O responsável pelo projeto achava que isso era algo fora do normal, quando foi explicar melhor o caso, o assessor pensou: " Quem sabe uma notinha...". E o representante continuou com a sua, empolgada, explicação. Depois, o assessor pergunta: " Quantas crianças já foram achadas?". Aí, sim. Vem o final trágico. "Achamos uma criança. Morta." Isso, depois de um tempo considerável de campanha. Quer dizer, nunca é fácil fazer o cliente entender os critérios de noticiabilidade, porém, é nossa obrigação tentar. Devemos perceber que como acontecem casos como este, também acontece o contrário, o cliente tem uma notícia na mão, mas não considera importante. Portanto, é isso, vamos sempre procurar explicar para nossos assessorados o que é notícia.

Assessores, contem as suas aventuras também.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

House organ, você ainda vai fazer um...

Quase toda assessoria de imprensa faz um jornalzinho. O famoso House organ. Porém, poucas sabem pra quem escrever, o que escrever e como mensurar resultados. Geralmente, um jornal é feito para atingir todos os públicos da empresa. Já começamos mal. A empresa não vai conseguir atender todos os públicos com apenas um veículo.

Às vezes a criação de uma rádio interna pode trazer mais resultados do que um jornal para funcionários que não possuem o hábito da leitura. Por isso, é importante uma pesquisa antes de qualquer ação de comunicação interna. Temos que definir também pra que criar um veículo interno. É para valorização do público interno? Para integrar os empregados? Prestação de contas aos acionistas? Tudo isso deve ser pensado, planejado e mensurado.

Após ser decidido pela produção de um House organ, deve ser definido a produção do conteúdo. Qual será a linha editorial? A assessoria deve já começar a mensuração para possíveis ajustes. Quer dizer, o House organ não é pra ser feito indiscriminadamente. Não pode ser feito apenas pra mostrar serviço.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tenso!


Daniela Albuquerque, esposa do dono da RedeTV!, Amilcare Dalevo, e apresentadora da emissora, revelou em entrevista como foi que decidiu cursar jornalismo. Foi uma entrevista preocupante. Não por ter sido em uma embalagem de Toddynho, mas por ela achar que faz jornalismo. E foi mais longe: "Tem tudo a ver com ser modelo."

domingo, 3 de janeiro de 2010

Metabolismo diferente

A relação entre jornalista de redação e jornalista de assessoria de imprensa é uma relação complicada. O metabolismo é diferente. O de redação quer tudo pra ontem e, quando não teve experiência em assessoria, não entende quando não é atendido às 19h, em uma pauta complicada. E ainda ameaça:" Vou colocar que a assessoria não quis se manifestar." Quando se está no atendimento à imprensa de uma grande empresa, que precisa responder demandas da imprensa, a informação deve seguir um fluxo até sua divulgação. O discurso deve estar alinhado.

Mas a empresa também deve entender a velocidade do jornalista de redação. Esse trabalho de conscientização deve ser feito pela assessoria da empresa, mostrar para os gestores que a imprensa deve ser respondida e que, geralmente, vai ser tudo pra ontem. Não pode acontecer de um representante de uma grande empresa dizer: "Estou indo para uma reunião. Não tenho tempo para falar com jornalista." Experiência que aconteceu comigo, em uma empresa pública.

Confesso não saber no que isso vai dar. Não sei se essa relação vai melhorar ou piorar. Temo que piore. Cada dia que passa, as assessorias estreitam as relações com seus públicos, por canais como YouTube, Twitter, orkut etc. Não sei como essa pro-atividade das assessorias será recebida pelos jornalistas de redação e nem qual será a reação dos assessores quando se virem sem precisar dos intermediários. Tomara que não suba à cabeça.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Desamparado

O jogador de futebol Jobson, ex-Botafogo, foi pego em dois exames anti-doping por uso de cocaína, no último mês do campeonato Brasileiro de 2009. Além de precisar de ajuda para continuar no esporte, o jogador precisa de ajuda para preservar a imagem de atleta. A cobertura da mídia já evoluiu bastante e, hoje, não coloca mais o jogador com um vilão, mas sim, vítima, mesmo exigindo punição, a opinião pública já entende que o banimento pelo uso de uma droga social não pode acontecer. Apesar de existir esta possibilidade.

Em situações de crise como essa, o melhor seria o atleta assumir o uso e pedir ajuda, mostrar como o esporte pode tirar as pessoas do vício. Seria, dentro do possível, um ótimo exemplo para as crianças. Poderia ser negociado no julgamento participação em campanhas anti-drogas para o governo, palestras em clínicas de dependentes.


Quando falo em preservar a imagem de atleta, penso que, caso isso não aconteça, o jogador poderá perder oportunidades em outras equipes, em contratos com empresas de materiais esportivos etc. Nenhuma empresa quer relacionar sua imagem com a de um atleta que foi suspenso por uso de drogas. Jobson está totalmente desamparado. Quando surgiu o primeiro caso, o jogador negou. Após a contraprova e a segunda ocorrência, o jogador confessou o uso. Mas errou feio. Disse que os dois resultados foram pelo uso em uma noite de "empolgação". A mentira é a pior coisa na gestão de crise. Ele mentiu. Mal orientado, terá que assumir, agora, que mentiu. O tribunal não costuma aliviar. Caso tivesse assumido desde o começo, a opinião pública ia exigir que a sua punição não fosse tão dura como o banimento. Poderia ser uma marco na Justiça Desportiva Brasileira.

Os Preguiçosos


Se existe uma área em Assessoria de Imprensa que deve ser difícil ser relacionar com o cliente, é atuar com celebridade. Sabe aquela pessoa que nunca fez nada, mas é famosa. Essa é a celebridade.
Quando se trabalha com um ator, ele tem novelas, peças de teatro. Cantor, tem agenda de shows, composições etc.

Mas quando se trata de celebridade, não se tem nada, e os assessores estão preguiçosos. Ou pior, quase sempre, são "empresários" dos famosos que não entendem nada de comunicação. Em sites como o Globo.com, R7.com etc. sempre vemos matérias de destaque do tipo: Fulaninho foi à praia, ou Ciclano é visto em restaurante. Quer dizer, por incrível que pareça, eles são notícia.

Quando os assessores deixarem a preguiça de lado e conseguirem mostrar aos seus assessorados a importância de se usar a imagem como, por exemplo, em uma campanha de doação de sangue e olha que estamos em uma época boa do ano, de uso de preservativo, contra o uso de drogas, terão uma mídia espontânea positiva que vai agregar valor a imagem do cliente e, não só, aparecer por aparecer.